domingo, 14 de fevereiro de 2010

Não*Quero

Tu, que vieste de maneira estranha, deixaste de ser tão simples como quem apenas vem e passa.
Deixaste de ser apenas o menino de sorriso fácil mas sincero e passaste para a parte de quem tenta conter o abrir dos lábios ternurentos.
Quando penso que te quero longe, aí vens tu de mansinho e me fazes querer ser louca e provocar-te para te deixar sem defesas. E sem defesas fico eu ao querer estar quando não posso, nem devo. Fico inofensiva quando me levanto do degrau e digo Não na esperança que venhas atrás de mim e me digas Quero.
Mas eu não tenho medo de dizer que sou fraca, porque sei que aí me torno forte e no primeiro lugar do pódio. Já entendi o que não queres, só não me entra nesta cabeça de fantasia o que queres. E não penses (que esse é o teu grande defeito) que estou frágil e me vou dar ao teu primeiro passo, porque isso seria saber o que quero. E não sei.


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