sábado, 16 de janeiro de 2010

(maldita) Tempestade

Entrámos numa história onde não estávamos dispostos a dar,só receber daquilo que tínhamos sede. Eu cheguei e quis mostrar-te que era fácil e difícil gostar de mim. Tu querias convencer-me de que eu não queria gostar de ti (ou talvez de alguém).
Nesta história, em que queríamos ficar com a personagem principal, houve duelo de titãs. A necessidade de acreditar no que dizíamos ao outro, foi o medo e o susto de um e de outro.
Mas a porta do circo fechou. Não consegui deixa-la aberta, entrava frio e chuva que me molhava a face e estragava [(me)] a pintura de palhaça. Lamento. Sim, provavelmente mais que tu, mas sou menina (nesta história sou eu a menina). Menina que já não acredita em fadas, que já não espera o Príncipe Encantado montado no cavalo branco, mas que nunca teve medo de arriscar.
Agora apetece-me fechar a porta.



A tempestade tem destas coisas. A porta ou fecha com o vento ou fica aberta para trás.
Azar ou sorte (para ti ou para mim), a minha porta fechou-se.

2 comentários:

vitinho disse...

ai filipão, filipão...andas tão sentimental!

P! disse...

TOOOOOODA! 19 março é o k te digo :P