OOPS!

Quando o corpo pede por outro, quando as mãos se fecham com um pedaço de lençol entre os dedos, quando a respiração se encontra numa corrida louca com a pulsação, quando o grito dado pela alma (numa excitação provocada pelo corpo) é impossível conter, não há possibilidade de fugir, não há um querer fugir.
Pode não haver qualquer tipo de motivo e simplesmente a alma encontra um conforto, um pasmo, uma tentativa de calor e serenidade em toda a agitação que se pode proporcionar num momento em que a luz se cortou ou a música que tocava e não se ouvia. Num encantamento irónico, numa falsa cumplicidade ou até uma alegria instantania.
Há um acordar, um banho à alma e uma realidade mostrada ao corpo. Há um abrir os olhos e perceber que nestes filmes tem de haver coragem, tem de haver um querer mais que bem querer. Discernimento e verdade .

Tem de haver o que não há, certezas!