
Ele perturbou-me desde o primeiro dia em que o conheci. Mais do que psicológica, a perturbação era física. Atordoava-me os sentidos. Fazia-me sentir confusa, insegura e estúpida.
Num impulso beijou-me, de repente e correspondi-lhe. O Corpo estremeceu numa espécie de espasmo. A boca dele era quente, a língua deliciosa e Forte. Um beijo longo durante o qual me senti despertar para tudo o que ele quisesse.
Deitou-me num colchão quente e macio e começou a despir-me com um vagar excitante. Peça a peça. Eu sentia-me incapaz de oferecer qualquer tipo de resistência física aos seus avanços, e isso encantava-me.
Sentia cada coisa que me fazia como se fosse à última que sentiria na minha existência. Ele era um amante treinado, atento e envolvente.Ensinava-me, dirigia-me, forçava-me. Eu adorava ser submissa. Um corpo forte e dominador. Gostei da sensação de ser dominada, ainda que de um domínio subliminar se tratasse.
Evitei cruzar-lhe o olhar. O que se passara na noite anterior impedia-me que o encarasse com naturalidade. Ele também parecia evitar-me.Durante o dia pouco falávamos, à noite cometiamos loucuras, experiências brutais que a minha falsa formação puritana me tinha impedido cometer.
2 comentários:
agora sou eu q digo,
és boa que dói !
=P
Pipa.. Tou aqui de respiração contida dp de te ler. E mais não digo!
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